Teve sobreviventes em Brumadinho? Verifique isto – Quantos sobreviventes da barragem de Brumadinho
A tragédia de Brumadinho (MG) completa três anos hoje, com seis vítimas ainda desaparecidas. Desde o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, 264 corpos já foram resgatados.Cassimiro, que só conseguiu se salvar da lama por ter corrido muito — “se eu tivesse parado, eu tinha morrido” —, voltou a trabalhar no final de 2021. Com o que recebeu quando saiu da empresa comprou uma casa e, entre 2020 e 2021, viveu com a esposa e a filha de 2 anos do auxílio emergencial da pandemia de covid-19.
Depois de mais de três anos do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, quatro pessoas continuam desaparecidas. Ao todo, 270 pessoas foram mortas na tragédia.
O material encontrado pelo Corpo de Bombeiros em Brumadinho, na última sexta-feira (9), não corresponde às quatro vítimas ainda desaparecidas após o rompimento da barragem da Vale, em 2019. O resultado dos exames foi divulgado pela Polícia Civil nesta terça-feira (13).
Quem foi o culpado pelo rompimento da barragem
Na sexta-feira 26, a Polícia Federal divulgou o laudo que confirma a responsabilidade da Vale na tragédia de Brumadinho, cujo saldo foram 270 mortes e um rastro de destruição sem precedentes na história dos crimes ambientais no País.Por enquanto, existem apenas investigações e suposições. Uma delas é que tenha ocorrido a liquefação no solo, ou seja, uma pressão na estrutura, levando ao problema. Outra suspeita é que explosões com dinamites ocorridas perto do local tenham influenciado no rompimento.Vale
25 de janeiro – No início da tarde, a barragem de rejeitos de Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), pertencente à mineradora Vale, se rompeu e uma das áreas afetadas foi o Centro Administrativo da Vale.
Um dos maiores desastres-crimes ambientais do Brasil completa três anos nesta terça-feira, 25 de janeiro de 2022. O rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho (MG) provocou a morte de 272 pessoas, sendo que seis continuam desaparecidas, e uma série de danos à natureza.
Quantos corpos faltam ser encontrados em Brumadinho
Das 270 pessoas que perderam suas vidas, quatro ainda não foram localizadas. Além das mortes, a avalanche de rejeitos liberada no rompimento da barragem causou destruição de comunidades, degradação ambiental e poluição do Rio Paraopeba.Até hoje ninguém foi preso ou julgado pelo caso. Em novembro de 2021, a Vale e a TUV SUD (que atestou a estabilidade da barragem) foram indiciadas pela Polícia Federal, além de 19 outras pessoas.Hoje se completam três anos do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), um dos maiores desastres da mineração no mundo e o maior acidente de trabalho do Brasil em perdas humanas, com 272 vítimas e 6 famílias ainda à espera de desaparecidos. Mas o risco de uma nova tragédia ainda existe.
Confira a seguir uma lista com os 3 maiores desastres ambientais no mundo, que foram causados não somente pela própria natureza, mas também pelas mãos humanas.
- Bomba de Hiroshima e Nagasaki (Japão, em 1945)
- Explosão de Chernobyl (Ucrânia, em 1986)
- Fukushima (Japão, em 2011)
- Acidente radioativo em Goiânia (1987)
Resumo. Em 5 de novembro de 2015 o Brasil passou pela sua maior tragédia ambiental com o rompimento da barragem de fundão em Mariana da Empresa Samarco.
São duas barragens que têm o objetivo de conter os rejeitos finos oriundos do tratamento do minério, reservando água para o reaproveitamento no processo industrial. A barragem I do Feijão foi implantada em 1976 e tinha o objetivo de separar as impurezas para aumentar o valor comercial do minério de ferro.
Como está a cidade de Brumadinho hoje
Um dos resultados dessas intervenções foi a redução do nível de emergência da barragem Doutor, em maio de 2021, que passou de nível 2 para nível 1 de emergência, o que atesta o aumento da segurança e estabilidade da estrutura."“Estamos falando de uma lama possivelmente fonte de metais como ferro, alumínio e manganês em quantidades muito grandes, além de metais mais tóxicos, em menor quantidade, como cromo, chumbo, arsênio e níquel”, explica a química.A barragem da mineradora Vale que estourou na sexta-feira (25) em Brumadinho, Minas Gerais, usava uma tecnologia de construção bastante comum nos projetos de mineração iniciados nas últimas décadas, mas considerada por especialistas uma opção menos segura e mais propensa a acidentes.